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Por que o GLP sofre tantos aumentos de preço atualmente?

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Indispensável nas residências de milhões de brasileiros, o gás de cozinha passa atualmente por constantes reajustes. Entre os anos de 2020 e 2021 o preço do GLP(Gás Liquefeito de Petróleo) sofreu 14 aumentos, sendo sete deles só em 2021.

gás de cozinha teve um aumento de 23,2% nos últimos 12 meses, entre março de 2021 e março de 2022, segundo levantamento da CNN, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Desde 01 de setembro do ano de 2021, o gás sofreu nova alteração de valor, e o botijão de 13kg chegou a custar mais de R$100,00 em alguns estados.

A alta do produto supera, inclusive, o acumulado dos últimos 12 meses da inflação, que já chegou a 10,54%, de acordo com a última divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ICMS possui um papel importante no preço do GLP?

No mês de março de 2021 o governo federal decretou a isenção dos impostos referentes ao PIS/Pasep e Cofins. Atualmente o preço do gás de cozinha é composto por 50% produtor/importador, distribuição 13% revenda 24% e ICMS 13%. segundo Sindigas.

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um imposto estadual. Segundo o economista João Victor Souza, professor na Universidade Federal do Piauí, a alíquota de ICMS atual é a mesma aplicada há três ou quatro anos atrás. Assim, como esse imposto se mantém constante, não tem nenhuma relação com a série de reajustes praticados no último ano.

Qual o motivo dos frequentes reajustes?

Em junho de 2017 a Petrobrás anunciou uma nova política de preços do botijão de gás, que passou a ser atrelada à variação de preço do dólar. A frequência dos reajustes do gás de cozinha ocorre também devido à cotação dos barris de petróleo no mercado internacional.


No Brasil, todo o petróleo destinado à produção de combustíveis como gasolina, diesel, gás natural e glp é importado. Dessa forma, quando a Petrobrás adquire o petróleo a um valor maior, isso se reflete no preço que é repassado para as distribuidoras, revendedoras de gás e, consequentemente, o consumidor final.


Com o surgimento da pandemia do Covid-19, seguido do fechamento de indústrias e empresas de vários segmentos, houve uma estabilidade no preço do petróleo. Porém, com a reabertura desses locais em diversos países, inclusive no Brasil, a demanda por petróleo aumentou, e desencadeou a alta frequente de preços em todos os seus derivados.

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